Otosclerose: Uma Jornada Através da Audição Comprometida

OUVIDO

Dra Ana Chung

7/18/20242 min read

A otosclerose, também conhecida como otospongiose, se apresenta como um distúrbio ósseo progressivo que afeta a orelha média, lançando uma dificuldade sobre a capacidade auditiva de seus portadores. Essa condição se caracteriza pelo crescimento anormal de osso na cápsula ótica, comprometendo a mobilidade do estribo, um dos ossículos auditivos minúsculos responsáveis pela transmissão do som.

A otosclerose se manifesta através de um grupo de sintomas que podem incluir:

  • Perda auditiva: Se inicia de forma gradual e tende a afetar a percepção de sons graves e agudos.

  • Zumbido: Um chiado constante, o zumbido nos ouvidos pode ser um sintoma bastante incômodo para os pacientes com otosclerose.

  • Tontura: A desorientação espacial e a sensação de tontura podem surgir em alguns casos, impactando o equilíbrio do indivíduo.

  • Dificuldade de Equilíbrio: A otosclerose pode afetar a percepção do equilíbrio, levando a dificuldades em atividades como caminhar ou subir escadas.

Embora a causa exata da otosclerose ainda seja um enigma, diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolvê-la:

  • Hereditariedade: A otosclerose tende a correr nas famílias, com cerca de 50% dos casos sendo hereditários.

  • Gênero: As mulheres são mais propensas a serem afetadas pela otosclerose do que os homens.

  • Gravidez: Alterações hormonais durante a gravidez podem acelerar o desenvolvimento da otosclerose em mulheres predispostas.

O diagnóstico da otosclerose geralmente envolve uma combinação de avaliação médica, testes auditivos e exames de imagem, como tomografia computadorizada. O objetivo é identificar a presença de osso anormal na cápsula ótica e avaliar o grau de perda auditiva.

O tratamento da otosclerose varia de acordo com a gravidade dos sintomas e as preferências do paciente. As opções podem incluir:

  • Aparelhos auditivos: Amplificam os sons para auxiliar na audição.

  • Cirurgia: A estapedotomia, um procedimento delicado, remove o estribo fixo e o substitui por uma prótese, restaurando a transmissão do som.

  • Medicamentos: Em alguns casos, medicamentos podem ser utilizados para estabilizar ou retardar a progressão da doença.

Embora a otosclerose não tenha cura, existem diversas maneiras de gerenciar a doença e viver uma vida plena. O acompanhamento médico regular, a utilização de aparelhos auditivos ou a realização da cirurgia, quando indicada, podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Busque sempre orientação médica especializada para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento personalizado.